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As Maiores Negociações de Terras no Agronegócio em 2024: Investimentos Bilionários e Expansão do Setor

31 de janeiro de 2025
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As Maiores Transações de Terras no Agronegócio em 2024

As cinco maiores negociações de terras no agronegócio em 2024 ultrapassaram R$ 4 bilhões, demonstrando a força e o dinamismo desse mercado. O maior destaque do ano foi a aquisição feita pela Suzano, líder global na produção de celulose, que comprou 70 mil hectares de terras.

O mercado de terras agrícolas no Brasil consolidou-se como um dos mais atrativos do mundo, impulsionado pela valorização das commodities, pela crescente demanda por áreas agricultáveis e pela expansão das atividades florestais. Com transações bilionárias, o setor reafirmou sua credibilidade e potencial de crescimento.

Para se ter uma noção do impacto dessas negociações, as cinco maiores somaram mais de R$ 4 bilhões. Além disso, recentemente, dados divulgados indicam que o Mato Grosso se destacou pelo grande número de fazendas à venda, sugerindo um aumento na oferta de propriedades tradicionalmente voltadas à pecuária de corte, evidenciando mudanças no setor.

As Principais Transações de 2024

O grande destaque do ano foi a aquisição feita pela Suzano, que investiu R$ 2,1 bilhões na compra de 70 mil hectares, dos quais 50 mil são de área útil plantada com eucalipto em diferentes estágios de desenvolvimento. A negociação foi conduzida com o BTG Pactual Timberland Investment Group e reforça a estratégia da empresa para garantir matéria-prima para suas operações no Mato Grosso do Sul. O acordo, fechado em agosto de 2024, tornou-se a maior transação de terras do ano.

Outro marco relevante foi o Projeto Plateau, realizado pela Klabin. A empresa vendeu 103 mil hectares, incluindo 60 mil hectares de florestas plantadas e 43 mil hectares de terras distribuídas entre Paraná, Santa Catarina e São Paulo. A transação, avaliada em R$ 1,8 bilhão, permitiu à Klabin manter 57% do controle acionário da área, demonstrando o crescente interesse de fundos de investimento em ativos florestais no Brasil.

A SLC Agrícola, um dos maiores nomes do setor, também marcou presença. Em outubro, a empresa adquiriu 18,8% de participação na SLC LandCo por R$ 525 milhões, em um negócio que envolveu 86.783 hectares de terras e infraestrutura. Essa expansão reforça a posição da SLC como uma das maiores detentoras de terras agrícolas do país.

Outro destaque foi a venda da Fazenda Chaparral, localizada em Correntina, na Bahia. Com uma área total de 12.335 hectares, sendo 8.796 hectares de área útil, a propriedade foi adquirida pela BrasilAgro por R$ 364,5 milhões. A negociação, realizada em março, evidencia o potencial das terras nordestinas para culturas de alto valor, como soja e milho.

Encerrando o ranking das principais transações, a Fazenda San Francisco, situada em Canarana, Mato Grosso, foi comprada pela RZTR11 Terrax por R$ 297 milhões. A propriedade tem 12.939,9 hectares, com 7.731,57 hectares de área útil. Concretizada em agosto, essa operação reforça a importância do Mato Grosso como um dos principais polos do agronegócio nacional.

 

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