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Boi gordo em alta: Arroba sobe R$ 15 em 2025 e tendência aponta mais valorização!

20 de janeiro de 2025
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Os frigoríficos ainda enfrentam desafios para formar as escalas de abate, que permanecem curtas, evidenciando uma oferta limitada e sustentando os preços elevados. Será que o boi gordo continuará valorizando? O mercado iniciou 2025 com um aumento expressivo nos preços, puxado por uma demanda externa aquecida e pela restrição na oferta. No dia 30 de dezembro de 2024, a arroba do boi gordo estava cotada a R$ 310/@ em São Paulo. Atualmente, o valor subiu para R$ 335/@, representando um aumento de R$ 15/@.

Segundo especialistas, a dificuldade dos frigoríficos em organizar as escalas de abate, que variam entre três e seis dias úteis na média nacional, reforça a escassez de oferta e a manutenção dos preços em alta.

Preços nas principais regiões produtoras


Em 16 de janeiro, os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade a prazo foram:

  • São Paulo (Capital): R$ 335, alta de 1,52% em relação aos R$ 330 da semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 325, crescimento de 3,17% comparado aos R$ 315 anteriores.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 320, aumento de 1,59% frente aos R$ 315 de 10 de janeiro.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330, alta de 3,13% em relação aos R$ 320 da semana passada.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 320, crescimento de 1,59% sobre os R$ 315 da última semana.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 295, avanço de 1,72% em relação aos R$ 290 anteriores.

Exportações em alta


As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada mostraram desempenho positivo em janeiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que, nos primeiros sete dias úteis do mês, o Brasil exportou 66,397 mil toneladas, gerando US$ 335,83 milhões, com um preço médio de US$ 5.057,90 por tonelada. Em comparação a janeiro de 2024, houve alta de 28,5% no valor médio diário, aumento de 14,9% no volume exportado e avanço de 11,8% no preço médio.

Tendências do mercado


os preços em São Paulo seguem em alta. No dia 17 de janeiro, a arroba do boi comum foi negociada a R$ 327/@, enquanto o “boi-China” registrou R$ 332/@, mantendo um ágio de R$ 5/@. A vaca gorda e a novilha gorda foram cotadas a R$ 300/@ e R$ 317/@, respectivamente. Em Belo Horizonte, o boi gordo apresentou valorização de 8,4% na última semana.

Os principais fatores que sustentam essa alta incluem:

  • Oferta reduzida de animais prontos para abate, favorecida pelas boas condições das pastagens.
  • Retenção de fêmeas, estimulando o mercado de reposição.
  • Dólar valorizado, superando R$ 6, impulsionando as exportações.

Perspectivas futuras


Analistas apontam que a tendência é de manutenção nos preços elevados, sustentados pelas exportações. O mercado segue atento à volatilidade do câmbio, às condições climáticas que impactam a oferta e à dinâmica das exportações, que permanecem como o principal motor do setor pecuário brasileiro. Além disso, o aumento do interesse por propriedades rurais, reforça o papel estratégico do agronegócio no país.

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